Com o fechamento do aeroporto de Porto Alegre em meados de 2024, optamos por uma viagem diferente, ir de carro até Buenos Aires. Há duas formas de se chegar lá, e experimentamos ir de um jeito e voltar do outro, até para conhecer ambas as alternativas. O resultado vamos contar aqui.
+ O que você precisa saber antes de começar a viagem
+ Indo por Colônia do Sacramento com balsa: mais curto, mais interessante e mais caro
+ Voltando por Rivera: um pouco mais longo, muito mais barato mas com um trecho de estrada muito pior
+ Passo a passo para pegar a balsa com carro no porto de Colônia em direção a Buenos Aires
+ Dicas do que fazer em Buenos Aires
O que mais nos surpreendeu nessa viagem foi o custo com gasolina. Gastamos cerca de R$ 1500,00 de gasolina rodando 2671 Km, considerando também os passeios dentro das cidades (de pedágio, foram cerca de R$ 300,00). Dificilmente se conseguiria viajar de avião por esses preços, que ainda podem ser diluídos se você viajar com mais gente no carro.
A gasolina no Brasil é consideravelmente mais barata que no Uruguai, e na Argentina é um meio termo entre as duas. Mas como o valor total da gasolina acaba não sendo alto na proporção dos custos totais de uma viagem dessas, não se preocupe muito com essa variação de preços. A dica principal é: procure sempre manter o tanque pelo menos pela metade, pois você pode ficar longos trechos sem nenhum posto de gasolina.
Para atravessar a fronteira, você precisa de carteira de identidade feita HÁ MENOS DE 10 ANOS ou passaporte. Embora não seja obrigatório, aconselho levar passaporte, se você tiver. Para o carro, é preciso levar a carta verde (seguro especial para países do Mercosul, fale com seu corretor) e o documento do veículo (além, claro, da CNH do motorista). No Brasil, o documento do veículo não chega mais em papel, mas eu imprimi em casa mesmo e eles aceitaram sem pedir para ver no celular. De qualquer forma, lembre de ter login e senha do Carteira Digital em mãos. Ah, importante: a CNH não substitui a carteira de identidade ou o passaporte como seu documento pessoal para entrada no país, então é preciso levar ambos.
As tomadas na Argentina não seguem o padrão brasileiro de tomadas, então não deixe de comprar um adaptador universal. Você pode deixar para comprar nos freeshops da fronteira. Fique atento também aos equipamentos de segurança exigidos para carros na Argentina, que podem ser diferentes dos do Brasil.
Um detalhe importante para quem for de carro ao Uruguai são os pedágios. Não há mais guichês com pessoas atendendo, recebendo dinheiro, dando troco, todos os guichês são automáticos com o uso do "telepeaje". Então no primeiro pedágio, estacione o carro (o curioso é que precisa se atravessar na pista contrária para isso), pegue todos seus documentos e do carro e vá até uma salinha para compra do tal "telepeaje". Só são aceitos cartões de crédito e débito, e cuide que NÃO fica aberto em todos os horários, fecha inclusive na hora da sesta depois do meio-dia. A boa notícia é que você não precisa fazer isso a cada pedágio, diga para o atendente até onde você vai, e ele calcula quantos pedágios você precisa comprar. Aí é só passar com a própria placa (mas por via das dúvidas, guarde a tag e o recibo).
Na Argentina, há alguns pedágios que SÓ ACEITAM DINHEIRO, inclusive o mais caro deles, na fronteira com Paysandú. Então procure andar com pelo menos o equivalente a R$ 100,00 em dinheiro de papel.
Para quem gosta de road trips, a distância entre as cidades até não assusta: são cerca de 1200 km de Porto Alegre a Buenos Aires indo por Rivera, pouca coisa mais do que ir de Porto Alegre até São Paulo. Mas há uma forma de diminuir a distância e ainda passar por Montevidéu, que é ir até Colônia do Sacramento e atravessar o Rio da Prata de balsa. A distância cai para 1050 km.
O passeio mais interessante e diferente é mesmo ir de Porto Alegre a Colônia e atravessar de balsa. É uma viagem de 11 horas e meia, então sugiro dormir uma noite em Punta del Este (que fica a 8 horas e meia de Porto Alegre) ou no Chuí, que embora não tenha o charme de Punta del Este, quebra melhor a viagem ao meio.
A balsa não lembra em nada algumas balsas que vemos no litoral brasileiro. É um minicruzeiro, com poltronas estofadas, bar, free-shop, casa de câmbio e estacionamento fechado para os carros na parte de baixo, como uma garagem. Faz falta uma varanda ou espaço aberto, pelo menos na que fomos, mas o trajeto é curto e há grandes janelas e espaço para circulação dentro da balsa. Duas empresas operam o serviço, a Colônia Express e a Buquebus. Utilizamos a Buquebus, mas acredito que ambas sejam semelhantes.
A travessia da balsa em si dura em torno de 1 hora, mas é preciso chegar 2 horas antes no porto para o embarque e, pelo menos na nossa vez, a balsa atrasou mais de 1 hora para sair. Então digamos que o processo todo leve em torno de 3 horas. Outro aspecto importante é o preço: no plano mais econômico, o embarque do carro em 2024 custava 47 dólares e cada passageiro pagava 56 dólares. Para duas pessoas, o custo total foi de quase R$ 1 mil apenas para ida.
Colônia do Sacramento é uma cidade histórica, bonita, acolhedora e instagramável. Para quem não conhece, vale reservar uma noite e pegar a balsa na manhã seguinte. Mas como há vários horários, é possível sair de Punta del Este ou do Chuí pela manhã e pegar a balsa no fim da tarde, chegando ainda em um bom horário em Buenos Aires.
A chegada em Buenos Aires é relativamente tranquila. Você vai passar por um posto de aduana dentro do próprio carro antes de sair do porto, o que pode acarretar em alguma fila. Depois já sai direto em uma frenética avenida. Se você está acostumado a dirigir em grandes cidades, aos poucos vai pegando o jeito, mas o ideal não é chegar em horário de pico.
Na volta optamos por não usar a travessia de balsa, tanto para conhecer outro caminho quanto para economizar os quase R$ 1000,00 da travessia em si (lembre que o custo total de gasolina + pedágio foi R$ 2000,00, então se tivéssemos ido e voltado de balsa, o custo de deslocamento da viagem teria sido praticamente o DOBRO do que ir apenas pela estrada).
Há três caminhos possíveis de Buenos Aires a Porto Alegre de carro sem passar por balsa. O mais longo deles é atravessar direto para o Rio Grande do Sul por Uruguaiana, mais ao norte do Estado. Aumenta em 150 km e em torno de 1 hora a viagem, mas você só faz uma imigração (Argentina – Brasil).
O mais comum, porém, é atravessar por Rivera/Sant’Ana do Livramento. Neste caso, o ideal é sair de Buenos Aires em direção a Paysandú (Uruguai), que dá cerca de 4 horas de viagem. As estradas são muito boas (especialmente a da saída de Buenos Aires) e você irá atravessar o belo Rio Uruguai pela Ponte Internacional General Artigas. Ao final da ponte, você pagará um caro pedágio (cerca de 10 dólares) e fará de dentro do carro mesmo o processo de imigração Argentina-Uruguai. Pode acarretar em filas, mas a praticidade de não sair do carro compensa (só lembre de, antes de chegar na ponte, parar para banheiro e alguns lanchinhos, para o caso de o tempo na travessia se estender). Conosco foi rápido, em torno de meia hora. Ah, evite carregar compras em excesso ou bebidas, pois eles perguntam, pedem para abrir o porta-malas e podem revistar o carro e as bagagens. As regras para entrada com produtos no Uruguai são diferentes das do Brasil, então compras em freeshop deixe para a fronteira com o Brasil na volta.
Paysandú é uma cidade de mais de 100 mil habitantes com opções de hospedagem. Não ficamos hospedados lá, inventamos de ir até Termas do Arapey (clique aqui para ler nosso texto sobre Termas). Mas isso mais complicou e esticou a viagem do que qualquer outra coisa, então o ideal é mesmo de Paysandú ir em direção a Sant'Ana do Livramento. São cerca de 4 horas de carro em estradas boas (mas fique atento aos controladores de velocidade, no Uruguai há vários e por vezes nos trechos em que a velocidade é menor).
Rivera é uma cidade confusa e bem maior e mais movimentada que o Chuy. O bom é que se trata de fronteira seca, então você faz a imigração em algum dos postos para isso (há um inclusive dentro do freeshop). Há boas opções de hotel para um pernoite antes de seguir viagem, e o freeshop é realmente maior e mais barato (em dólar) que os do Chuy. Sant'Ana do Livramento é muito parecida, não se distingue quando entramos em uma cidade e saímos da outra. No lado brasileiro também tem boa opção de hospedagem.
Estar de volta no Brasil, comendo em reais, sem precisar usar o portunhol e pagando mais barato pela gasolina é sempre uma alegria. Mas não ache que terminou sua viagem, aqui vem a pior notícia: o trecho de estrada de Rivera até Porto Alegre é disparado o pior que pegamos.
Não que a estrada em si seja ruim, há pequenos trechos ruins e vários em obra. O problema é que é uma estrada de pista simples (como a maioria das estradas do Uruguai ou do trecho POA-Chuí), só que diferentemente dessas há bastante movimento. Você precisará ultrapassar caminhões com regularidade, e haverá movimento em ambos os sentidos da pista, o que torna tudo mais desafiador.
Faço questão de mencionar isso porque às vezes a pessoa planeja ir direto de Buenos Aires a Porto Alegre – ou mesmo dormir em Paysandú e ir direto depois a Porto Alegre –, mas se você não gosta muito de estradas como a que descrevi, pode ser uma boa sugestão dormir em Rivera e pelo menos pegar a estrada descansado.
Para comprar as passagens, é importante acessar o site de uma das operadoras e fazer a compra antecipada (minha irmã tentou comprar na hora e não havia venda para travessia de carro no local, apenas antecipada pela internet). Estude com calma os diferentes preços e opções, o preço varia um pouco de acordo com o horário e o tipo de ingresso.
Pegamos o primeiro horário de balsa, que saía às 10h20, e chegamos até um pouco antes do recomendado, em torno das 8h. O bom é que pegamos tudo vazio, e ainda assim é um processo complexo (muito parecido com pegar um avião para outro país).
Vá de carro até o porto e siga o fluxo indicado pelas setas, que vão levar a um estacionamento específico para carros que entrarão na balsa. Os passageiros (inclusive o motorista) irão descer e ir até o guichê de check-in. Você deverá levar junto a chave do carro.
Depois disso entra-se para o embarque, que inclui duas etapas de imigração: saída do Uruguai e entrada na Argentina. Sim, o bom é que a burocracia para entrada na Argentina já é feita antes de pegar a balsa. Tenha seus documentos separados e organizados, e lembre que imigrações perguntam o endereço em que você vai ficar no país.
Depois desse processo, você subirá para uma sala de embarque parecida com a de aeroporto. Como chegamos bem cedo e em um dia não muito movimentado, o processo todo foi fácil, mas pelas marcações de fila, deve ficar bem cheio.
Antes mesmo do embarque dos passageiros, os motoristas dos carros serão chamados e irão em direção aos veículos (apenas os motoristas, sem acompanhantes). É o motorista quem irá conduzir o carro para o estacionamento dentro da balsa, conforme indicação dos orientadores. Dali o motorista já sobe para a balsa, e os demais passageiros estarão embarcados ou embarcando.
No desembarque, fique atento ao aviso (a gente entende muito pouco, tanto pela qualidade do som quando pelo idioma) e observe se começar a formar fila. Como você estará de carro, comunique ao atendente, pois você vai sair antes dos demais. Mas ATENÇÃO: diferentemente do embarque, quando só o motorista vai até o carro, no desembarque TODOS devem se dirigir ao carro no estacionamento da balsa.
Daí em diante é seguir o fluxo dos carros e os orientadores. Lembre-se que para a saída no porto serão solicitados novamente os documentos do carro (inclusive carta verde) e eles irão abrir o porta-malas.
Para finalizar, duas rápidas considerações sobre a balsa em si. O preço das comidas e bebidas é bem alto: uma água sairá por 4 dólares. Os preços do freeshop que há dentro da balsa também estavam altos (o mesmo chocolate que no Chuí custava 8 dólares, ali custava 16 dólares).
Por outro lado, vale a pena fazer câmbio de dólares para pesos argentinos dentro da balsa, pelo menos de uma parte do seu dinheiro para chegar na Argentina com alguns pesos. Quando fomos, a cotação da balsa estava a mesma do Google, que se revelou justa mesmo comparado ao câmbio paralelo no centro de Buenos Aires depois. É um bom momento também para quem tem pesos uruguaios e não vai voltar para o Uruguai trocar por pesos argentinos.
Para quem gosta ou precisa de mais conforto, pode valer a pena pagar um pouco mais caro pela categoria Executivo (20 dólares por pessoa) para ter preferência de embarque e acesso ao que eles chamam de primeira classe. Você fica em umas poltronas muito confortáveis e tem bastante espaço, além de poder sentar ao redor de uma mesa caso esteja viajando em grupo.
Se você nunca foi a Buenos Aires, vou colocar algumas dicas de lugares para visitar, inclusive considerando que você está de carro na cidade. Ficamos hospedados em Palermo, um bairro com várias opções de apartamento com garagem e próximo de estações de metrô.
Puerto Madero: o lugar mais legal de Buenos Aires é o Puerto Madero, especialmente no fim de tarde e à noite. Tem alguns estacionamentos subterrâneos na região, mas são relativamente caros e é preciso estar atento à entrada deles, pois se você perde terá que dar uma volta grande. Para quem gosta de caminhar, uma boa opção é estacionar no Casino Buenos Aires (sim, Buenos Aires tem um cassino e o estacionamento é amplo e bem barato). No Puerto Madero, caminhe pelo menos até a Ponte da Mulher e não deixe de atravessá-la (além de ser um lugar bonito, é repleto de turistas de vários países). Da ponte você pode atravessar a avenida, subir uma escadaria e chegará nas costas da Casa Rosada. Então é possível aproveitar o mesmo dia de passeio para ir até a histórica Praça de Maio.
Praça de Maio e Centro Histórico: a Praça de Maio é parada obrigatória para todo turista, pelo menos aqueles ligados à História e Política. Além da Casa Rosada e da Catedral, há monumentos históricos na própria praça, o Cabildo (prédio do governo espanhol na época da colonização) e uma vista privilegiada das avenidas que dão no Obelisco. Vá caminhando em direção ao Café Tortoni, histórico café fundado em 1858 e que, além de instagramável, é realmente muito bom (e caro, claro). Em alguns horários há filas, mas se não estiver longa, vale a espera, até porque há muitos lugares na parte de dentro. Dali saímos caminhando em direção à Calle Florida até a Galerías Pacífico. A Florida é hoje uma rua muito mais popular do que em tempos passados, quando ganhou fama de uma das mais charmosas da cidade, mas ainda conversa lojas e galerias interessantes. O Shopping Galerías Pacífico, aliás, é um dos mais bonitos que já visitei.
Obelisco e os musicais: a esquina da Corrientes com a 9 de Julho, onde está o Obelisco e próximo ao Teatro Cólon, é outra parada obrigatória, especialmente à noite. A Corrientes reúne diversos teatros, e quando se sai do espetáculo dá uma leve sensação de estar na Times Square, com aquelas luzes (poderiam investir em um pouco mais de luminosos para a sensação ser maior), a multidão passeando, os bares, os artistas de rua (tem até um imitador do Michael Jackson, como em NY). A propósito, na Corrientes vale visitar o Paseo La Plaza. Em relação aos musicais, não deixe de escolher uma produção grandiosa e há bastante tempo em cartaz. Quando fomos, assistimos Casi Normales (versão de Next to Normal) e foi uma das melhores coisas que fizemos em toda a viagem.
Tango: ir a Buenos Aires e não assistir a um show de tango é como ir a Roma e não visitar o Vaticano. Mas vale estudar bem as opções e preços, pois em geral os tangos são vendidos juntamente com uma "experiência" de jantar, o que os tornam caros (quase R$ 1 mil por pessoa). Claro que será uma noite inesquecível, e pelo menos o show que fomos (Tango Porteño) é como se fosse um musical, com mais de 20 artistas no palco, orquestra ao vivo, figurino e cenário impecáveis. Uma opção para quem quer gastar menos é o show do Café Tortoni, que não inclui alimentação. É um show menor, mais intimista, mas pode ser uma boa alternativa.
Palermo: optamos por ficar no bairro Palermo não apenas pela vasta oferta de hospdagem, inclusive com estacionamento, mas também porque a região tem diversos locais que valem ser visitados, especialmente parques e museus. Entre os museus se destacam o Museu Evita e o MALBA - Museu de Arte da América Latina, onde está Abaporu, da Tarsila do Amaral, e um autorretrado da Frida Kahlo. Dentre os parques, há vários, como o Ecoparque, o Jardim Botânico e o Jardim Japonês.
Caminito, La Boca e Bombonera: dirigir em Buenos Aires em dias de semana é um desafio, então combinamos de sábado e domingo acordar bem cedo para ir de carro em alguns pontos que eram mais distantes. Assim dirigimos até a Costanera Norte (essa não vale o esforço), paramos o carro em frente à Faculdade de Direito para uma foto melhor, fomos a San Telmo para tirar foto na estátua da Mafalda sem filas e, o principal, chegamos antes das 9 no Caminito, bem fácil de estacionar na rua mesmo. O histórico local, que fica no bairro La Boca, é um dos mais visitados da cidade. O bom de chegar cedo é que vimos as lojas com calma, conversamos com os vendedores, tiramos foto na estátua do Messi sem filas e não fomos abordados por ambulantes e picaretas de todo tipo que apareceram depois. Além disso, fomos caminhando até o Estádio do Boca Juniors, que abria às 10h, e fizemos uma bela visitação.
Livraria El Ateneo Grand Splendid: se você gosta de livros, quadrinhos, discos ou prédios históricos, precisa visitar a Livraria El Ateneo Splendid. A El Ateneo é uma das cadeias de livros mais tradicionais de Buenos Aires e já comemorou 100 anos. A filial da qual estamos falando fica localizada no bairro da Recoleta, no prédio onde um dia funcionou o Teatro Grand Splendid, palco de grandes nomes da cultura argentina como Carlos Gardel e Roberto Firpo. Várias listas a consideram como uma das mais bonitas livrarias do mundo, e de fato a grandiosidade impressiona. No acervo, além de livros há muitos quadrinhos, discos (isso mesmo, discos), CDs e itens de papelaria. Vale dizer, aliás, que Buenos Aires tem muitas livrarias, há quem diga que só a Florida e a Corrientes têm mais livrarias que todo o Rio de Janeiro. A própria Ateneo da Florida já vale uma visita. Para quem está de carro, não é um lugar fácil, fica aquela dica de ir bem cedo em um dia de fim de semana para estacionar com mais facilidade ou pegar outro transporte.
Cemitério da Recoleta: sei que é estranho indicar a visita a um Cemitério, mas de fato o Cemitério da Recoleta é um dos mais famosos e visitados do mundo, e recebe não apenas dezenas de excursões como visitas guiadas de escolas. A fama se deve principalmente ao túmulo de Eva Peron, a Evita, que curiosamente é um túmulo discreto em que sequer o nome Perón aparece (ela optou por ser enterrada com o nome de solteira, Eva Duarte). Como é cobrado ingresso e não é barato, fica a dica para você ir até a Recoleta de carro (é uma região boa para estacionar) e conhecer os arredores. Uma sugestão é caminhar até o Pátio Bullrich, ou mesmo deixar o carro lá e subir até o cemitério e a praça à sua frente.
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